Entender o impacto da experiência do usuário (UX) no varejo é mais do que apenas acompanhar tendências. Trata-se de criar caminhos que realmente levam o consumidor do interesse à conversão. Diante de novos hábitos de consumo e de um mercado cada vez mais conectado, a experiência do cliente se torna fator determinante para resultados positivos.
Pesquisas recentes apontam que cada dólar investido em UX pode retornar até 100 dólares. Além disso, 83% dos usuários online identificam sites atraentes e atualizados como decisivos para compra (dados da Clutch e estudo da Forrester). Mas como transformar essa teoria em prática no varejo físico, dentro das lojas, e metrificar o impacto dessas decisões na geração de receita?
O que a ciência do comportamento ensina sobre UX?
O livro “Nudge: Como tomar melhores decisões”, de Richard Thaler, é leitura obrigatória para quem deseja repensar layouts, jornadas e experiências. Nele, o autor apresenta como pequenas sugestões, os chamados “nudges”, influenciam decisões cotidianas. Adaptar esses conceitos para o varejo significa repensar como o layout, a sinalização e as interações podem criar caminhos mais fáceis e sedutores até o fechamento natural da compra.
O espaço físico também pode sugerir escolhas com sutileza e eficiência.
Exemplo clássico trazido por Thaler envolve a reorganização de alimentos em uma cantina escolar. Apenas mudando a posição dos itens mais saudáveis para áreas de maior visibilidade, aumentou significativamente seu consumo. Trazendo para o varejo, reorganizar produtos em pontos estratégicos, melhorar a visibilidade de ofertas e facilitar o acesso ao caixa são nudges simples que geram impacto direto nas vendas.
Visual merchandising: mais do que decoração
Visual merchandising (VM) vai além de uma loja bonita. Seu objetivo principal é melhorar a experiência sensorial do consumidor, orientando-o intuitivamente pela loja. O livro de Thaler mostra que as pessoas dificilmente tomam decisões 100% racionais; a maioria é influenciada pelo ambiente ao redor.
Alguns aprendizados práticos do “Nudge” aplicados ao VM no varejo:
- Colocar produtos de maior margem nas zonas de maior movimentação;
- Usar sinalização clara para guiar o fluxo natural das pessoas na loja;
- Apostar em “zonas de descoberta” para apresentar novidades e incentivar a curiosidade;
- Evitar poluição visual, menos estímulos facilitam decisões rápidas;
- Criar “atalhos” para compras rápidas, como pontos de autoatendimento ou áreas de promoções;
- Invista em iluminação estratégica, ressaltando produtos e áreas de interesse.
Essas estratégias, quando estruturadas, aumentam o tempo de permanência, melhoram a percepção de valor e induzem compras não planejadas, além de contribuirem no aumento efetivo do faturamento.
Como medir e entender o ROI dessas ações?
Não basta implementar, é preciso mensurar. Essa talvez seja a maior barreira enfrentada por gestores de varejo físico. Como saber se determinado ajuste de layout ou ação promocional realmente impactou as vendas? É aqui que soluções como o ouran ganham destaque.
O ouran permite monitorar em tempo real a performance de campanhas e ações no PDV. Por meio da integração com ERPs e outras ferramentas, identifica padrões de comportamento e entrega análises claras, mostrando o que realmente funciona. O retorno sobre investimento de cada mudança pode ser acompanhado de perto, seja na disposição dos produtos, seja em novas campanhas de visual merchandising.
Aliás, avaliar indicadores é a única forma de garantir que decisões futuras se baseiem em dados concretos. Para mais dicas de indicadores de acompanhamento, visite o conteúdo sobre KPIs do varejo.
Principais estratégias para melhorar a experiência no varejo
Considerando os conceitos do livro “Nudge”, a prática do VM e as medições inteligentes do ouran, abaixo estão estratégias que realmente contribuem para o aumento das vendas:
- Rotas intuitivas: Crie percursos lógicos dentro da loja, facilitando o deslocamento do cliente e aumentando o contato com produtos de interesse;
- Zonas de experiência: Reserve áreas para experimentação ou demonstrações práticas. Consumidores gostam de testar;
- Comunicação visual assertiva: Mensagens curtas e claras, seja em placas ou displays digitais, ajudam o consumidor a encontrar o que deseja sem esforços extras;
- Ações omnichannel: Integração entre físico e digital, permitindo, por exemplo, retirada de pedidos feitos online na loja física. Esse tipo de abordagem foi detalhado neste artigo sobre campanhas omnichannel e mudanças na loja;
- Personalização: Ajuste promoções e abordagens de acordo com perfil de público e histórico de compras;
- Feedback em tempo real: Incentive avaliações e colete impressões dos consumidores imediatamente após a experiência;
- Tecnologia a favor: Ferramentas digitais, como o ouran, permitem ações mais precisas e monitoramento contínuo.
Colocar o cliente no centro, reduzindo atritos e facilitando escolhas, é o caminho mais sólido para transformar experiência em faturamento.
Como transformar dados em decisões?
Medir é fundamental, mas saber o que fazer com os dados é ainda mais estratégico. O grande diferencial está em transformar informações coletadas em ações rápidas e ajustáveis. Se um determinado ponto da loja tem pouca circulação, reposicione os produtos ou teste uma sinalização diferente. Caso uma campanha não tenha o resultado esperado, reveja rapidamente a abordagem.
Para se aprofundar em como monitorar a experiência do cliente e aplicar bons exemplos práticos, veja os conteúdos do blog de experiência do cliente e também inspire-se em cases do varejo.
Quais tendências estão mudando o UX no varejo?
O comportamento do consumidor mostra rápida evolução. Alguns movimentos ganham força:
- Humanização das interações: Pessoas ainda buscam o contato humano, mas desejam agilidade. Equipes bem treinadas e atentas fazem diferença;
- Uso de dados para personalizar oferta: A combinação de sistemas como o ouran e análise de comportamento in-store torna promoções mais certeiras;
- Ambiente multi-sensorial: Música, aroma e iluminação criam identidade própria e aumentam tempo de permanência;
- Flexibilidade e integração de canais: Fronteiras entre o digital e o físico ficam cada vez mais tênues, exigindo iniciativas omnichannel constantes;
- Pensamento ágil: Decisões rápidas e revisões periódicas contribuem para manter o interesse do público e reagir a mudanças do mercado;
- Sustentabilidade e transparência: Consumidores valorizam empresas comprometidas com boas práticas.
Essas tendências vêm para somar ao conhecimento já consolidado em “Nudge”, pequenas mudanças podem liderar grandes transformações.
Conclusão
O segredo do aumento de vendas no varejo está no entendimento completo do comportamento do cliente. Estratégias de UX embasadas em ciência comportamental, executadas com visual merchandising inteligente e monitoradas por soluções como o ouran criam um ciclo virtuoso: cada ajuste feito no ambiente pode ser testado, mensurado e evoluído, maximizando resultados. O futuro do varejo será de quem consegue unir tecnologia, intuição e ação, lado a lado com o consumidor.
Para saber como o ouran pode transformar a experiência do seu varejo e elevar seus resultados, conheça a plataforma e descubra como analisar de verdade o que acontece em cada ponto de contato da sua loja.
Perguntas frequentes
O que é UX no varejo?
UX no varejo refere-se à qualidade da experiência vivida pelo consumidor dentro de lojas físicas ou ambientes digitais do setor varejista. Inclui desde o primeiro contato visual com um produto até o pós-venda, passando por layout, sinalização e facilidade na jornada de compra.
Como o UX pode aumentar vendas?
A experiência positiva reduz obstáculos, aumenta o tempo de permanência e estimula compras por impulso. Pequenas mudanças no ambiente, baseadas em princípios de nudge e monitoradas por soluções como o ouran, podem aumentar pontos de contato, facilitar decisões e, comprovadamente, elevar o faturamento.
Quais são as melhores estratégias de UX?
Entre as principais, estão: rotas intuitivas na loja, zonas de experimentação, sinalização clara, ambiente integrado com canais digitais e personalização do atendimento. A cada nova ação, é fundamental medir os resultados detalhadamente para ajustes rápidos e eficientes.
Vale a pena investir em UX no varejo?
Sim, estudos mostram que o retorno de investimentos em experiência do usuário podem ser muito positivos. Mais do que números, entregar uma experiência inesquecível cria clientes fiéis e defensores da marca no longo prazo.
Como começar a melhorar o UX da loja?
O primeiro passo é conhecer o comportamento do seu público, identificar pontos de atrito e agir de maneira estratégica, aplicando conceitos de visual merchandising e nudge. O uso de plataformas como o ouran, que monitoram resultados em tempo real, acelera e orienta melhorias contínuas em busca da melhor experiência.
