No varejo, pequenos detalhes fazem uma diferença surpreendente. Não se trata apenas de atrair mais pessoas ou encher a loja de produtos, mas sim de compreender o que realmente move resultados. Nos últimos anos, ficou evidente como indicadores antes disponíveis só no online começam, cada vez mais, a moldar o varejo físico. Entre os facilitadores desse novo cenário, está o ouran, que transforma dados de operação em ações no mundo físico.
Conceitos fundamentais: eficiência e potencial de loja
A primeira impressão é simples: vender mais significa sucesso. Porém, a verdade é um pouco mais sofisticada. Entender eficiência significa enxergar onde cada minuto, cada contato e cada campanha geram mais resultados. É aqui que entram os conceitos de eficiência e potencial de loja.
Eficiência mede o quanto uma loja transforma oportunidades em vendas reais. Já o potencial aponta quanto mais essa loja poderia faturar, caso conseguisse transformar suas oportunidades de maneira semelhante à melhor filial do grupo. Então, não basta olhar para o caixa. É preciso ir além: volume de clientes, taxa de conversão, tempo de permanência, faturamento por minuto de atenção e ticket médio são algumas das variáveis que trazem à tona a real performance.
Um estudo real: comparando duas filiais
Vamos a um caso prático para ilustrar como esses conceitos se aplicam e transformam resultados. Duas lojas de uma mesma rede, em cidades diferentes, foram monitoradas durante um mês. Os resultados provocaram debates interessantes na equipe.
Veja os dados coletados:
- Loja A: 617 entradas de clientes, taxa de conversão de 30,7%, tempo médio em loja de 16,4 minutos, receita gerada por minuto por cliente de R$ 9,03, ticket médio de R$ 480,81.
- Loja B: 1.375 entradas de clientes, taxa de conversão de 6,8%, tempo médio em loja de 10,7 minutos, receita gerada por minuto por cliente de R$ 3,90, ticket médio de R$ 610,27.
Os números trazem questionamentos quase imediatos. Como pode uma loja com muito mais movimento converter tão pouco? E a que se deve um ticket médio tão alto na loja com menor taxa de conversão?
O que esses dados realmente mostram?
A equipe notou diferenças de comportamento entre os públicos, mas também identificou oportunidades para melhorias claras.
Entender a fundo seu negócio é o primeiro passo para vender melhor.
Loja A mostra operação mais enxuta: converte quase um terço dos visitantes em compradores. O tempo de permanência é quase 50% maior, o que sugere maior engajamento ou uma experiência de compra mais interessante. O faturamento por cada minuto de atenção supera significativamente o da segunda loja.
Loja B, mesmo captando o dobro do fluxo de pessoas, não converte esse volume em vendas à altura. Seu ticket médio é quase 30% superior ao da Loja A, um sinal claro de que, quando alguém compra, gasta bem. Porém, a imensa maioria entra e sai sem consumir nada.
Ações recomendadas a partir dos resultados
Conteúdos disponíveis no blog do ouran reforçam a importância de tratar cada loja como um organismo único. Assim, as recomendações para as duas filiais vão em sentidos diferentes, mas complementares.
Para a Loja A: manter, atrair, refinar margens
O primeiro conselho para Loja A é simples: não mexer no que está funcionando. A performance em conversão e engajamento revela que os processos, atendimento e layout mantêm o cliente envolvido e preparado para comprar.
- Foque em atrair mais visitantes com o perfil que já converte bem.
- Aproveite para refinar, pouco a pouco, ofertas de maior margem, assim aumentando o rendimento a cada transação.
- Evite desvios bruscos na estratégia, já que pequenas mudanças feitas em cima do que já funciona trazem mais resultados do que transformações radicais.
Para a Loja B: tempo, layout e conversão
Loja B requer um olhar prático sobre dois pontos. O primeiro objetivo é aumentar o tempo de permanência dos clientes na loja, o que pode ser feito com algumas mudanças simples:
- Rever o layout para garantir que zonas quentes atraiam e mantenham o consumidor interessado.
- Investir em exposição criativa de produtos e melhorar a experiência do provador, que muitas vezes é fator de decisão.
- Evitar erros de layout que afastam clientes e reduzem faturamento.
O segundo objetivo é extrair o máximo do fluxo alto que já existe. Como?
- Criar campanhas de cross-sell e treinar a equipe para detectar oportunidades de abordagem.
- Atuar diretamente nos setores que menos convertem, entendendo e removendo barreiras à decisão do cliente.
- Lançar campanhas direcionadas que aproveitem o fluxo já existente, adaptando a oferta ao perfil do público, como discutido em estratégias omnichannel.
Oportunidade: Loja B pode superar Loja A?
Com as ações certas, especialistas do ouran avaliam que a Loja B tem potencial para ser mais lucrativa que a Loja A. Afinal, o fluxo de clientes é alto e o ticket de compra está acima da média. Basta capturar melhor o valor do público já presente, estendendo a jornada e qualificando a experiência.
Ao prolongar o tempo na loja e criar estímulos de compra, a tendência é ver aumento expressivo tanto na conversão quanto no faturamento por minuto de atenção.
A loja física nunca esteve tão digital
Até pouco tempo atrás, só era possível acessar métricas tão detalhadas no comércio eletrônico. Hoje, recursos e soluções como o ouran oferecem ferramentas para monitorar fluxo, engajamento e campanhas em tempo real – inclusive na loja de rua ou shopping. Análises e insights surgem, facilitando a comparação entre unidades e mostrando onde e como crescer mais rápido. O artigo A loja física nunca esteve tão digital detalha essa transformação, mostrando que o acesso a dados transformou o dia a dia de gestores e equipes.
Para quem deseja entender ainda mais sobre indicadores, há também este material sobre KPIs para lojas físicas, que aprofunda métricas indispensáveis para decisões rápidas e eficazes.
Conclusão: como vender melhor vai além do volume
No fim das contas, a melhor operação é aquela que vende mais por minuto de atenção, ao menor esforço e maior satisfação do cliente. Usar dados para guiar decisões é o que separa quem cresce de quem apenas sobrevive.
Ferramentas como o ouran permitem identificar, em poucos cliques, os pontos fortes de uma loja e os gargalos de outra. Em vez de se perder em achismos, o gestor ganha visão realista: sabe onde investir e o que manter. Essa abordagem faz com que vender melhor não seja apenas uma meta distante, mas uma prática diária.
Conheça o ouran e descubra de que forma transformar informações do seu varejo em crescimento prático. Acesse o blog para mais insights, estratégias e histórias reais de quem já vende melhor todos os dias.
Perguntas frequentes
O que é eficiência no varejo?
Eficiência no varejo é a capacidade de transformar oportunidades de contato com clientes em faturamento real, aproveitando ao máximo as visitas e recursos do negócio. Não é só volume; é converter, engajar e faturar mais com o que já se tem.
Como posso aumentar vendas na loja?
Para aumentar as vendas, recomenda-se investir em layout, treinamento da equipe, campanhas direcionadas, e monitorar o tempo que o cliente permanece. Quando o lojista entende o que prende a atenção e o que gera vendas, ele pode fazer ajustes mais precisos.
Quais são as melhores práticas de varejo?
Entre as principais recomendações estão: personalizar o atendimento, analisar dados de conversão, ajustar o layout periodicamente, e testar ações promocionais. Consultar plataformas de inteligência de varejo como o ouran pode abrir novos caminhos para decisões mais certeiras.
Vale a pena investir em tecnologia no varejo?
Sim, pois tecnologia traz informações rápidas, permite análises de campanhas e compara diferentes lojas físicas de forma imediata. Essa visão amplia as chances de acerto e minimiza desperdícios, tornando os resultados mais previsíveis.
Como medir a eficiência no varejo?
A eficiência pode ser medida por indicadores como taxa de conversão, tempo médio em loja, ticket médio e receita por minuto de cliente. O uso de plataformas especializadas auxilia nesse processo, tornando o acompanhamento simples e visual.
